terça-feira, 30 de outubro de 2012

Romance da Cerejeira -parte 1


    Dia quente de outono, resolvi ir caminhar um pouco, já tinha entardecido e estava muito quente pra estar naquela estação, não chovia a dias e não dava para ficar dentro de casa, fui para um park que ficava perto, apesar de todo aquele calor as flores de cerejeira estavam mais vivas do nunca, caim com forme a suave brisa soprava, meu vestido balança ao mesmo ritmo e como não tinha mais ninguém por perto decidi me sentar de baixo daquela árvore. A sombra formada de troco, galhos e folhas era tão boa que acabei adormecendo sem perceber, o chão estava completamente rosa com as flores que caim dela, o que acabou formando um lençol mais macio delicado que eu já me deitei. E lá eu fiquei nem percebendo as coisas ao meu redor.
     Acordei um tempo depois e o sol já estava se pondo e manchava o céu com cores vivas de vermelho, laranja e amarelo , era o sinal de ir e,bora,  quando me levantei ouvi uma voz que perguntando.
- Este é um perfeito cenário não acha?
     Me assustei e olhei ao redor para saber quem era, quando vi do outro lado da árvore, uma garoto sentado, com um dos braços apoiado no joelho, não tinha o visto em lugar algum antes e parecia não ser da região, tinha o cabelo negro como a noite até os ombros com uma grande franja, pelo que me lembro seus olhos eram verdes, não dava para ver direito, parecia que sempre escondia-os, mas dava um ar de misterioso que foi que me chamou a atenção.
Fique irritada e acho que meu rosto ficou corado ao mesmo tempo, não sabia a quanto ele estava ali e se acabou me vendo dormindo. Não consegui dizer nada apesar de estar muito brava ou como muita vergonha, não sei! olhei fixamente para que ele percebe que eu não gostei, verei minhas costa e e viu embora.
- Até a amanhã, ele disse.
Quem ele pensa que é, pensei. Até parece que eu iria voltar a aquele lugar enquanto ele estivesse ali.
Voltei para casa, já estava no começo da noite, chaguei e encontrei mesa do jantar pronta, minha família se sentou, demos grassas e começamos a comer, mas não disse nenhuma palavra desde então, meu pai e irmas perguntavam se me sentia bem, mas não consegue ouvi-los, encontrava-me longe nos pensamentos. Agradeci pela comida e fui dormir, demorou um tempo para pegar no sono, tinha ficado intrigado com aquele garoto e seu jeito estranho de falar. Para acabar com essa ansiedade decidir ir ilá no outro dia depois das aulas e questiona-lo, só assim consegui e pagar no sono.
No outro dia quando a sinal tocou fui a primeira e sair da sala estava determinada a  encontrar-me com ele, cheguei em casa deixei minha mochila e de uniforme mesmo fui velo. corri até o park para aquela cerejeira e logo vi a silhueta de uma pessoa parei de correr ajeitei minha roupa e cabelo, andando mais calmamente fui em sua direção, e antes mesmo de ficarmos cara a cara ele disse:
-Olá querida, sabia que acabaria voltado aqui
                                                                                  Continua…

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