quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Romance da cerejeira -parte 3

Se quiserem ler a primeira e segunda parte é só clip aqui P1/P2.
Espera um minuto, como assim o conhecia desde criança? Tudo bem que ficava um pouco nostálgica quando o olhava, mais não pensei que tínhamos alguma relação; Deve ser por isso que naquele momento ele me olhou e perguntou como  esperasse que eu lhe dissesse alguma coisa, um “Seja bem vindo” ou “A quanto tempo”, eu acho.
- Pai, você só me diz isso agora?
-Desculpa filha, não sabia que era tão importante assim; Por acaso vocês já o encontrou?
Fiquei surpresa- Não não não, não o vi- Falei rápido.Que idiota eu fui como não percebi desde o começo. Bem a culpa não é inteiramente minhã não é?! Como ele quer que eu o reconheça depois de todos esse anos e que  esteve fora, ainda mais agora que esta tão diferente, isso mesmo a culpa é dele, ele que tinha que me dizer. Quem diria que o pequeno Michel da minha infância ficaria tão bunit…  O que eu estava pensando, não posso ficar toda animada só porque ele voltou! Amanhã irei voltar o minha rotina normal e não irei a cerejeira por um tempo.
Uma semana se passou e não e desde então não passei nem perto da cerejeira todo esse tempo, já tinha me esquecido até que outra semana de aulas começou. Cheguei a escola como sempre fazia e me dirigi a minha carteira, o sinal tocou e todos os alunos se assentaram.
- Alunos fique quietos, hoje eu tenho um ótimo noticia pra vocês, um aluno recém chegado se juntara a nossa classe. O nome dele é Michel Beckmann é vem de outo país, espero que todos se dêem bem.
Enquanto o professor dizia isso, Michel entrava na sala - Michel você pode ficar naquela carteira- disse o professor. Isso não pode ser verdade agora teremos que nos ver todos os dias e ainda por cima ficaria na carteira ao lado da minha. Ele veio na minha direção e olhava como se estivesse dizendo ” Você não espera por isso, esperava?”, desvie o olhar como não tivesse o visto ainda e assim passei o resto da aula até acabar desse jeito, não o dei nenhum atenção, mas ele pareceu não importa-se.
O sinal tocou o todos estavam se despedindo e indo embora, estava a caminho do portão até que no muro de fora encostado quase meio que escondido lá estava ele, inclinado e recostado com o pé apoiado no muro, estava me esperando mais passei por ele e fingi que não o vi - Vai me ignorar agora também? - que droga, pegava-mos o mesmo caminho para ir pra casa e era um pouco distante, dizia a mim mesma ” Não fale nada. apenas volte para casa bem rápido”, assim  aumentei passo, quase que correndo para chegar logo em casa. Acompanhando o meu ritmo caminhou ao me lado- Você não precisa dizer nada, já falo bastante por um mesmo- E começou a falar várias coisas aleatória uma nada a ver  com a outra, tipo como sua viagem foi muito longa, que não gostava de nenhum tipo de legume, apesar de seus pais serem vegetarianos e de como gostava de caminhar na chuva. Não pensei que que ele era tão falante, confesso que acabei me divertido um pouco, mesmo só com ele falando, falando tanto que nem percebi que tinha acabado de chegar na rua de casa, olhai pra ele e me virei para ir embora, Espera um minuto- ele exclamou; Quando me virei para ver o que queria, ele me agarrou pela cintura e me deu um beijo na bochecha e desse “Até logo”, virou e foi embora com um ar de superioridade. 
                                                                                            Continua…           

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